Entre róseo e lindo ébano

aurelando os dois montículos,
Vejo uma infinidade

que matiza pomos tantos.
Eis que uns avantajados

são caminhos e os percorro
Linguajando em alpinismo

agradável de fazer.
Tem, também, os pequeninos,

eriçados e durinhos;
Todos doces com pitadas

de um amargo amendoado.
Não importa se cansados

ou quais peras madurinhas,
Todos são mui desejados,

e eu, criança, os gosto muito.

Ronaldo Rhusso

SEIOS DE DEUSA!





Mas que luz é essa que atrai ohar e subtrai da que se sente desnudada?
Que luz danada, em dois faróis que brilham e trilham corpo estremecido!
Nesse olvido de tempo e espaço, o nada escasso desse luzir fá-la sentir-se invadida!
Se a aludida luz concentra o foco no corpo que evoco ser de tez aveludada,
Eis que a chamada lucidez a abandona e traz a tona desejos encobertos;
Mas os despertos faróis em forma de luzidio olhar a faz gritar pro interior que a quase dor lhe chama a atenção pro umidificar a gruta-flor...
Mas, por favor, diz que luz é essa que se concentra e adentra até o mais profundo produtor de espamos que terminam ao deixar um outro olhar feliz por esse lumiar?
Ah! Belos pomos!

Ronaldo Rhusso
RONALDO RHUSSO
© Todos os direitos reservados