Licor

Hoje eu queria ser

um cantor de alma

levada pelo vento,

em doce prelúdio...

 

E despertar em

versos esparsos...

Como se fosse

um raro licor...

 

E nos últimos

raios do poente

tocasse teus lábios...

 

Talvez o beijo

durasse mais

que o infinito...

Não sei como funciona, mas de repente, vem a vontade de escrever uma poesia.
Outras vezes, por mais que tentemos, nada fica bom...
Muitas vezes, escrevemos e não gostamos. E quardado fica esquecido...
Então, movidos por algo destituído de razão, ao reler outro dia
A poesia que nada valia...
Tem reflexos no coração...