"Madeira de dar em doido"

Já que a vida é do jeito que a vida tem que ser... e como não poderia ser diferente, hoje estou escrevendo de um quarto de hospital, no bairro de Santa Tereza (Minha avó de 93 anos de idade. Mas ela é forte e tá dando a volta por cima).

Na vinda pra cá,  durante a subida, vinha eu, acompanhando os trilhos do bonde e pensando em várias coisas que eu queria dizer... no entanto... desisti.

Mais uma vez, o “bola da vez”.

Minha resistência, levada ao limite... além... característica marcante da minha geração.

A gente vai aonde tem que ir, faz o que tem que fazer e aguenta o que tem que aguentar. Não importa o que seja. Dure o tempo que durar...

Somos “madeira de dar em doido”, como costumam dizer aqui no Rio. O custo emocional de tudo isso é enorme. Mas, fazer o que? É o custo de se viver... É o preço que se tem que pagar... No fim das contas, o que verdadeiramente importa é que, haja o que houver, custe o que custar,

ESTAMOS AI!

Pode contar com a gente...

BRUNO
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