Oh ! O que eu tenho imaginado . . .
A me perguntar , a me questionar
Como achar você, onde fica você
Sofre esse meu tolo coração
Em cada ruído que ouço
Preme o tolo coração
Achando que estais próxima
Achando que é você batendo a porta
Mas não é você, nada é você
Só é aspiração de um tolo coração a tua volta
E enquanto és mais ausente , menos vou a cata de mim
Restando esses olhos, marejados de tempo em cinza
Ah ! Tolo coração que ama até a falta
na falta de quem faz falta, que o sepulta.
Nos desesperos inteiros, desse sublevado
amor, que enquanto ardia, não se doava,
apenas . . . se queimava !!!!!!!!!!
versejando ( ao estilo de Pessoa )
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