Rolava solto, o boato, as fofocas, 
que ela voltará e sem percebermos,
sem que, mesmo atentos para reencontra-la, 
conseguiremos reconhecê-la?
Todos diziam que viria e veio.

Viria novamente?
É provável que não!
Sairá das águas? Ou flutuando no ar?
Não vira é o que dizem também. Provavelmente.
Eu a espero, porque isso me faz reencontrar eu mesmo, 
como se eu pudesse me reconhecer e assim conseguir 
fazer de mim outra pessoa.
Ela é uma pessoa? Não acredito!
Não deixa odor nem cheiro, só a dúvida. 
Se for, porque não é plenamente assim como nós?
Vivamos o que realmente nos importa e o que 
nos importa agora é a realidade e suas dualidades.
Fico a espera, importante ou não espero.
Me mantenho ali, como qualquer outro tipo de 
atividade evolutiva. Estou vivo. 
Não é assim com a realidade de hoje?
Em todas as eras algum tipo de realidade particular dominou,
então posso criar o jeito como a vejo, é particular.
Não vira! Mas aqui estou!
Te falei que não viria!
Eu a vejo...  Basta acreditar.