Ah, a súplice inutilidade
de um ou sete portais herméticos,
como o hermético coração,
sem a confluída passagem para algum lugar.
E a absurda consciência de uma excludente
realidade posta a prova no cerco do limite.
Provoca essa dor que faz-nos arquejar,
ante o espasmo do inevitável, se propensas estão
todas as áreas de sombra já estabelecidas.
Quando súbito se unem, ás distâncias
perdidas do meu eu, em um único choque.
Num ambiente que decompõe-se de vasto e resto,
que recrudesce em mim sinais sublevados.
Tal qual uma voz que repercute de algum ponto,
me transformando também apenas
em um reles visgo na paisagem repetida.
Prolapso daquele amor,
que no exílio,
entre e no entorno de nós,
nada pôde.
Esparsos, encerrados . . . absolutos pairamos;
dentro de um dobre
que ecoa finito !!!
RECRUDESCE EM MIM SINAIS SUBLEVADOS- Aumentam em mim sinais revoltados
RELES VISGO-Simples arbusto
PROLAPSO DAQUELE AMOR - Deslocamento do amor
DOBRE- Tocar de sino que anúncia a morte de alguém. Também é o toque para o dia especial de finados ( dia dos mortos )
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