Há gente que morre no nosso olhar...
Gente que trazia nos olhos o pulsar da vida
Num ato, suicida-se na nossa alma
Deixa vestígios de poesia viva e jamais esquecida

Há gente que morre no nosso sorriso...
Que a proximidade das vontades sucumbidas
Outrora genuínas, caem por terra e escoa na beirada do mundo
Das virtualidades mal entendidas... 


Há gente que morre na nossa palavra...
Que num ato cortante fatia os versos sem dó, nem piedade,
Como se fosse vida estagnada, desmerecida e insignificante...
Morre na continuidade...

Há gente que um dia nasce no nosso peito...
Noutro morre na nossa alma. 
Há gente...
Rosilayne Vasconcelos

Rosilayne Vasconcelos
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