D'alma etílica, algoz de rudes palavras
fulminam vozes que, então veladas
deixam refletir desejo incontido
devaneio  de coração enternecido
 
 Ó cantar de esdrúxula melodia
cifras a toar desconexo refrão
música, nota,  estranha canção
que mal te faz e te agonia
 
Solitário maestro a reger essa orquestra
de inefáveis letras d’uma vã escala
Ó transfigurada seresta
 
de fragrâncias mil que embala
doce aroma do orvalhar noturno
ígnea gota que desliza e se cala
 
 (...)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sergio de macedo saldanha
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