Estranheza em sete estrofes

 Trocas diversas

Frontes concisas
O fim de uma peça
As, estáticas , cinzas
 
Ela está acabando
Está indo
Deveras  está funcionando
O que no passado eu findo
 
Pelo futuro
Atrás de respostas
De cima do muro
Pelas suas costas
 
Que em preto e bege
Fazem sua débil função
Que ao presente emerge
Como parte da imaginação
 
De um pobre
Pobre coitado
Que é , de alma, nobre
Porém nada abastado
 
E este que escreve
Sem pudor, maldosamente
Palavras sem simetria
Que só fazem alimentar
Esta fingida alegria
 
Que , pelo tempo, viajou
Para trás e para frente
Nestes nada encontrou
E permaneceu no presente
Onde sempre
                                                                  [ Repousou....

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