Alegre como uma criança num Park
pré-modulado com frases feitas para agradar,
buscando sempre ser o centro das atenções.
Querido por muitos e odiado por outros.
 
Entretanto ao cair da escuridão lágrimas se esbaldam pelo rosto, o medo e a profunda solidão consomem cada membro do meu corpo. No álcool nas drogas busco anestesiar minhas dores, estas quais que, facilmente rasgariam o mais puro diamante.
Me entrego a contradição e o paradoxo do bem e do mal. O som estridente do meu coração clamando a morte  que inebria o redor.
 
Sim, um mentiroso, um demônio, um vagabundo... Pode até ser!?
Porém, esta maldição que me coroa desde os tempos antigos vem aumentando cada vez mais e dominando meu ser. Sem opções me entrego a utopia negra, onde as grandes esperanças cedem face aos terríveis acontecimentos que abalam a consciência coletiva.
 
 Aflito, com o coração sangrando, cheio de memórias e remorsos que, transbordam pelo céu e corroem as minhas entranhas... Talvez eu ainda não compreenda esta longa e triste história que vem se escrevendo pela minha vida. Mas, espero um dia que, minha alma possa ao menos uma vezes sorrir verdadeiramente.
 
Guilherme Kássio