Quisera poder,
Despir-te a alma.
Na palma da mão, conhecer-te,
A aura, que te envolve o corpo.
 
Quisera rever-te,
Nos sonhos, a última lágrima.
Rever-te, os olhos embevecidos.
Adormecidos, com chuvas de palavras.
 
Quisera,
Esquecer momentos,
Que o amor, não fora regado,
E fazer do amor uma arte,
De um infinito querer.
 
Quisera rever-te,
Em sussurros comprimido.
De um bendito querer,
Resultante do amor,
Que fora, maior que tudo.
 
 
 
Soninha Poetisa
 
 

Soninha Poetisa
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