Amor selvagem, bandido

Amor fugaz, estranho amor

Amor que chegou de repente

E para sempre ficou.

Amor selvagem que morde e arranha

Mas tudo supera a dor

Pois tudo perde o sentido

Com a volúpia deste amor.

Amor selvagem que marca

Que embala, deliria e chora

Amor que reclama e perdoa

Amor louco que consola.

Amor que usa e abusa

De gozo, suor e calor

Este amor que nunca é demais

Amor selvagem, o nosso amor.

Marla da Matta
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