O que era meu, você tomou,
Você tirou de mim a esperança.
Você a levou e não mais voltou,
E eu, ainda era uma criança.
A vida é um palco iluminado,
Os atores, somos nós os mortais.
Peça bem escrita, tudo bem ensaiado,
Mas aplausos por desempenho, jamais!
Cada um desempenha seu papel,
Seja bom ou péssimo ator.
Àquilo que está escrito, tem de ser fiel,
E a peça é: “A luta do ódio contra o amor”
Ó vida! Você levou meu pai embora,
Negou-me o afago da sua mão,
Minha alma velha, cansada, ainda chora,
Inconformada com a separação
A ele, você não mo trará de volta,
Mas até ele, sei que me levarás.
A morte é para mim, ciência exata,
Para viveres terás de nascer, se nasceste, morrerás!
Muito se fala das mães e por justo merecimento, porém, pouco se fala do pai. Será que o pai não tem importância na vida dos filhos? Sei que existem pais que não se justificam , entretanto, não é a maioria e o meu foi assim. O meu apesar de perde-lo na tenra idade, dexou-me por herança uma lembrança e uma promessa de que eu nunca estaria abandonado e hoje no ocaso da vida sinto que que sua promessa foi cumprida, Obrigado meu Pai!Fazendo uma revis
Sob licença creative commonsLicença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele