POUCO VALOR DOS SENTIMENTOS!

Quanto pode caber dentro do teu coração, uma ilusão infinita. Sem preço, demonstrando na escrita. Quanto pode caber de mistério um cantinho de olho que contempla o horizonte num olhar sem rumo, ao léu que busca no céu a explicação para o tudo que não se vive que quer viver,mas não se vive, pela escolha incerta... Quanto pode caber de sorriso, num cantinho de lábios, que pela angústia do momento faz-se febril, fazendo-se espera do beijo apaixonado,translúcido, inteiro! Que quer fazer eterno, um único momento de amor! O encontro que não chega, a incerteza da paixão, que vez ou outra, vira em rancor! Quanto pode caber de paixão, um cantinho de coração, que repleto do desejo insano, faz-se querência do ter mais! Que ilude a esperança numa fantasia lúdica, suave melodia que quer sofrer pelo amor do segundo, na metamorfose do tempo! Quanto pode sofrer a alma do artista que espera a musa,que repleto de sonhos e de ilusões parte em sua conquista;  que incansável faz dos seus versos trombetas que anunciam que quer ser feliz eternamente, mesmo que seja num só instante. Quanto pode morrer e renascer este amor louco, insano! Que renuncia a tudo e a todos e se contorce dentro do templo, que como um plasma percorre todos os cantos do corpo, que acomoda-se no nada e manifesta-se no tudo,no poema! Quanto pode ainda esperar a lua, que eternamente faz-se presente, testemunhando o ardor dos olhos do artista que a encarou na noite para poder ver à distância sua musa. Que  fez-se consolo e permitiu-se amar como um totem idílico! Que posso fazer, é escrever o que sinto, mesmo quando a pessoa do outro lado, não vem ao encontro, deixando tudo que escreveu e em busca de inspiração, não consegue sentir o coração do seu amor, que se julga assim, mas sem dar muito valor, do amor de Sandro THY

Sem lenço e sem documento. Coração no relento

solidão