Não quero fazer planos

Apenas ser sugado pela tempestade

Não importa como e onde ela me levará

Desde que seja a algum lugar onde eu consiga viver 

 

Passamos o tempo fugindo de nossas sombras

Fingindo que tudo está normal

E que o pecado não é mortal

Doce ilusão de uma proteção inexistente

 

As barreiras dos nossos objetivos não são perceptíveis

Sempre queremos ir além do que devemos

Perdemos os pontos dos nossos alvos

E não conseguimos ser quem realmente deveríamos

 

Os sentidos da vida perdem-se em meio a tantos caminhos inúteis

Pois não distinguimos as rotas corretas

E seguimos quaisquer direções que nos apontam

Sem nem ao menos questionarmos o que nos esperam

Vitório Albuquerque
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