O que é Dele Retorna a Ele

 
Ah como é desconcertante não entender a razão da existência, não viver novas experiências, nem ser sequer esta listado no rol dos proeminentes celestiais.
Como é ser celestial se sou humano mortal, falível, inflexível, não doutrinado para viver eternamente.
Ah! Como seria ser imbatível, invisível, imaculado, sem maldade, sem pecado, num lugar que ninguém nunca viu e que aos olhos humanos é inconcebível alcançar por meios próprios, mesmo que quisesse, com palavras inefáveis, não saberia dizê-lo.
Seria isto lá em outro planeta? Haveria lá uma outra nação? Ou esta terra não existe..., O que me diz ou sente meu coração? Serei racional, usarei a razão?
 
O angelical glorioso, imbatível, poderoso, muito forte, amoroso... Não seria eu!
Mas se de repente acontece, alguém se entristece pela falta de alguém, sem saber o porquê, começa a dizer coisas sem conhecer o que diz, fica triste infeliz, com tamanha saudade daquele que foi, daquele que parte sem sequer dizer adeus!
 
Por detrás daquela porta, tanta coisa acontece, tantas vozes que clamam mas ninguém as conhece e nem sequer querem ir até lá...
Pois quem lá foi um dia, sabe-se lá qual agonia tenha este passado, pois do lado de cá, ficamos sempre a pensar, quando será minha vez, se estou cheio de pecados.
 
Não tenha tanto medo, pois eu sei o segredo atrás daquela porta! Uma coisa é certa, quem por ela passar, já não sente ameaças, já nem precisa de nós, pois um dia chamado, será por alguém escoltado e ouvirá uma voz...
Voz sublime e suave, voz de pai e amigo, voz que soa nos quatro cantos e não oferece perigo, pois a voz de que falo, para esta voz eu me calo, sou pequeno demais.
Por esta voz fui criado e aqui sustentado, perigosamente afastado, mas depois resgatado por esta suprema luz...
Voz de homem e Deus...
Voz de um amigo meu...
Que se chama Jesus!
 
 
Cachoeiro de Itapemirim, 22 de março de 2012.
às 01:30
 
Felício Pantoja Campos da Silva Junior

Seria a morte o outro lado da vida? Ou quem sabe, não seria o inverso!
Conjecturas, pensamentos e curiosidades demasiadas... Tudo é vaidade!

Cachoeiro de Itapemirim, 22 de março de 2012.

Felício Pantoja Campos da Silva Junior
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