LUZES DA PERFÍDIA

LUZES DA PERFÍDIA

É na noite que nos brilhos
Refletidos vivem um tanto
O escuro trás junto a ilusão
Nas luzes de neon fictícias
Os seres que ocultos ficam
E onde só ai se sentem vivos
 
Mantendo a vida escondida
Fogem da hora amanhecida
E só na penumbra soturna
Se sentem seres do mundo
Como se só aí fizessem parte.
 
Insanidades das escórias vís
Onde os vícios são servidos
Nas bandejas sujas de acrílico
É o mundo lírico das perfídias
Das balas que não são de festim.

'Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br

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