loucos perdidos, afogados
eternamente sóbrios de tolice
no mar de seu inebriante algoz
vivo meus desencontros
em meio aos bosques
de uma mortal sentença
meus olhos injetado
fitam perdidos
o ópio que vocês nos obrigam
e com as grandes doses
de sua massiva ignorância
eu não tenho mais forças
e me levantar se torna um suplicio
mas vocês tolos acomodados
não pensem que por força me faltar
minha boca hão de calar
pois a poesia em mim vive
e a critica nasce
de minha própria vontade
Matheus Martins
© Todos os direitos reservados
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