Curvo os meus versos, ao brilho da beleza
Do poema de Aline, “Amores de Conveniência”
Ajoelhando minhas rimas, aos pés desta riqueza
A melodia da entrelinhas, o pecado da violência
Da canção que o aplauso é o silêncio da frieza
Da relação de conveniência, envelhecido na ausência
Ao coração que pulsa e ama submisso por natureza
Pelos frutos inocentes, seus sinais de advertência
Quem a conhece não imagina a dor do seu amor
Ordinário e vazio, resistente a sonhos e desejos
Na covardia da prudência, nem ao menos uma flor
Impondo suas regras, pelo comodismo compressor
Ocasionando em noites frias a solidão dos bocejos
Da paciência dos encantos que não geram mais calor
Homenagem Ao Poema "Amores de Conveniência" de Aline Lima de Castro"
Murilo Celani Servo
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