Não há nada que se possa fazer

Não há nada que se possa fazer
A não ser esperar
Por que esperar amanhã
Nada vale a pena
O tédio é o maior inimigo ou amigo?
Poesia para que te quero
O resto, o nada, o caos, a anarquia,
Mas continuo tomando meu suquinho de laranja.

A poesia “Não há nada que se possa fazer”, fez parte de um conjunto denominado “Para K., do Coração”, distribuída em agosto de 1987.

Bagé/RS, agosto de 1987.