A noite despida
Da paz de outrora
E das horas dormidas
É tormento agora
 
Incessante som
Do vento que chora
E anuncia o tom
Da angústia que aflora
 
Ouço vozes antigas
Sussurros em brumas
Quase uma cantiga
Onde o caos se arruma
 
Devassando medos
Ritmando o pêndulo
E o tempo se vai pelos dedos
É manhã... Abre-se o túmulo