ENCARNAÇÃO? UMA NOVA VIDA NA TERRA NÃO FICA MELHOR?

ENCARNAÇÃO? UMA NOVA VIDA NA TERRA NÃO FICA MELHOR?

Um neurologista e psiquiatra amigo meu me falou durante uma conversa sobre reencarnação: Mas como eu poderia ser responsável por algo que alguém fez há séculos lá atrás!

Para muitas pessoas é muito difícil compreender como funciona a interligação entre as vidas terrenas que cada um tem e o que acontece entre uma e outra, mesmo com boa vontade.

Reencarnação é um termo desgastado para muitos, sem atrativo, e para outros um conceito logo descartado, então que tal passarmos a usar o termo “Uma nova vida terrena”?

Já outros partem da premissa errado de que cada “vida” se inicia com o nascimento e se finda com a morte.

Premissa totalmente errada, pois não privilegiaria a boa índole, o bom censo e o enobrecimento da raça humana, e sim estimularia o viver até exaurir-se em tudo que desse prazer terreno imediato, incluindo aí a usufruição de toda sorte de vícios.

Valeria a lei do mais forte acabando por propiciar o embrutecimento automático do ser humano, pois a busca da satisfação destes atrativos seria muito mais rápida e até racional pelo crime, ao invés de ficar estudando dezenas de anos para ter uma vida melhor, materialmente falando, ou uma família para chamar de sua.

Ora se a pessoa acha mesmo que a vida começa e termina com a morte está perdendo tempo com a sua vidinha nodorrenta. O tempo urgiria e todos viveriam pelo “aqui e agora, mas porque não o fazem? Porque lá dentro tem uma voz que nega o que a pessoa está dizendo.

Passei pela droga no meu período de busca por respostas e esclarecimento às minhas angustias íntimas da adolescência, e apesar de as sofreguidões serem enormes, o meu instinto de autopreservação sempre falou mais alto e me afastou delas. Então existe algo mais do que o nascer e morrer.

Outros acham que a vida se inicia com o nascimento e se perpetua a partir da morte para destinos já certos, de forma simplista, como céu ou inferno ou o tal do purgatório, meio fora de moda, mas este conceito vai contra a lei da física, pois como algo que tem inicio pode se tornar infinito?

Este conceito não se encaixa em nada existente na natureza, então não deve ser diferente com o ser humano.

Se algo é eterno da eternidade veio e nada que tem inicio assim pode se tornar. É puro pensamento lógico.

E para outros nunca houve um convencimento, ou pelo desgaste já dito da palavra “reencarnação”, ou que não se interessam mais pelo assunto, mas é um erro e perdem muito com isso, pois, vejamos:

Que a nossa existência não se inicia com o nascimento não é difícil de supor, pois, se assim fosse, todos teríamos que nascer em igualdade de condições, tanto com relação ao mundo material, assim como, principalmente, aos sentimentos anímicos que já trazemos dentro de nós e que, para muitos, já são insuportáveis desde a adolescência.

O termo milenarmente usado de “vida” dá um conceito incompleto nos dias atuais e foi ele quem levou à dificuldade de muitos entenderem de como funciona a ligação “deste período terreno atual” com dezenas de outros já tidos anteriormente.

E é tão simples como colocar um terno e tirar, continuamos o mesmo, ou quase.
Se o colocarmos para receber uma premiação, seremos diferentes quando o tirarmos.
Se o colocamos para recebermos um diploma ou uma promoção, seremos diferentes quando o tirarmos.
Se o colocarmos para casar seremos diferentes quando o tirarmos.
Se o colocarmos para ouvir uma sentença judicial sairemos diferentes depois.

E em cada vida é mais ou menos igual, só que o uso do “terno” é por uns setenta, oitenta anos em média, e sairemos mais doutores e mais leves na arte de viver, em cada uma delas, ou mais pesados e ignorantes com a falta deste saber.

E com isto mais emaranhado nas teias do destino e com a necessidade de mais incontáveis vidas tortuosas em função desta ignorância e com isso mais sofrimentos e tropeços em encarnações, opa, períodos terrenos futuras.

O sofrimento ocorre em face de se ir “batendo” contra as leis divinas até então desconhecidas e hoje totalmente esclarecidas por Abdruschin em sua obra “Na Luz da Verdade.”

Sem o conhecimento de como funciona estas leis vivemos como “tronco em enchente” batendo em tudo e sem sabermos aonde iremos parar.

Não é só a maldade que leva a sofrimento futuros, mas também a ignorância que leva ao erro e com ele o emaranhamento nas mós destas leis.

E assim como aqui na Terra temos regiões mais prazerosas e outras mais inóspitas, lá, sem o ‘paletó’, também as temos, e o que vai determinar o destino de cada um de nós lá foram as nossas ações, decisões, pensamentos e sentimentos que tivemos aqui.

O “termo certo de citar cada vida tida aqui deveria ser: “Este pequeno período terreno da minha vida ou, “nesta parte terrena que estou tendo agora na minha vida.

Pois nós não temos uma vida terrena, temos um período terreno e sim uma vida única com períodos terrenos subseqüentes a outros e com intervalos em que ficamos em outra dimensão da matéria onde impera a igual espécie de cada um, onde o corpo é chamado de alma.

Nós temos uma existência única de vida, sempre com a mesma alma, esta não muda só se altera de acordo com as nossas opções, tanto para o bem como para o mal e de tempos em tempos vestimos um novo corpo terreno nele para novas vivências e possibilidades de mudança e evolução.

Em cada uma destas estadas aqui podemos mudar o nosso destino, não só o desta vida, mas, principalmente, mudar o cursor do mundo espiritual indo para um lugar mais benfazejo lá e assim também uma futura vida melhor aqui, na próxima vinda, ou para um destino mais tortuoso lá e uma vida mais atormentada quando para aqui voltarmos.

Lá impera o “resultado” das escolhas principais que fizemos aqui.

A nossa vida é intercalada entre períodos na matéria grosseira e períodos na matéria fina, invisível a nós enquanto estamos aqui.

Estes termos, de “matéria fina” e “matéria grosseira” são usados por Abdruschin em sua obra “Na Luz da Verdade” e onde o leitor poderá se aprofundar em mais esclarecimentos, caso tenha interesse no que estamos falando.

Já no “O Livro do Juízo Final”, de Roselis Von Sass, a escritora cita que um egiptólogo decifrou um hieróglifo que dizia:

“Vemos diante de nós um invólucro humano que de chofre e para sempre foi abandonado por um ser invisível.”

Nós não morremos, nós abandonamos o corpo.e passamos a viver lá com a nossa alma que um dia voltará e ter um novo período terreno.

Um dia poderemos voltar ao assunto só devemos complementar com o seguinte:

O corpo vai se alterando de acordo com a idade, mas a alma não.

Está só se altera de acordo com as nossas mudanças intimas.

E conforme as mudanças nós podemos nos tornar mais leves e, portanto irmos para lugares mais leves, pacíficos  e luminosos após abandonarmos o atual corpo, ou se a carregamos com sentimentos e opções negativas se tornará pesada e automaticamente irá para regiões mais escuras e atormentadas.

A opção sempre será nossa.

‘A felicidade é muito fácil de ser obtida do que tantos imaginam. A humanidade só tem de conhecer, antes de mais nada, as leis que residem na Criação. Se viver de acordo com elas, terá de se tornar feliz’. Abdruschin em Na Luz da Verdade - www.graal.org.br

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