Quantas incansáveis vezes
jogada ao vento, 
solitária no tempo,
perdida ao relento não ti reconheci.
 
Hoje as lágrimas que recobrem minha face
corroem minha'lma clamando por ti.
Hoje a tua presença inconstante
repousa em mim,
 
Hoje me perdendo em teu corpo me encontro.
No suor de teus poros me escondo
E faleço meu corpo sobre ti.
 
Hoje o sentido perdido encontrei
Pois hoje sei que nunca amei
Pois só amei quando te conheci.
 

Ana Santana Medeiros da Costa
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