A minha negra
Ri e da gostosa
Gargalhada
Dentro de seu barracão
Quando falo
Em irmos ao cartório
Para ajustar, nossa união.
Retruca!
E diz que assim esta
Muito bom.
Ela em seu barraco
E eu! Em meu buracão afastado
Fora da região
Para não acontecer confusão.
Quer viver como amante
E ter nos fins de semana
Carinho, amor e atenção!
Na segunda me expulsa
Dizendo que a hora já chegou.
Sinto essa minha negra doida
Que nem dos nossos filhos quer saber...
E fala que essa é a melhor maneira
Que ela encontrou para viver.
Dou meus pulos e até faço artes
Mais não deixo a minha negra saber
Sinceramente meus amigos
Tenho medo de MORRER!
             Nilópolis, 16/11/2011.
 
 
 
 

 

José Lopes Cabral
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