Justiça Divina
 
Depois que a vida se vai
E o corpo volta pra terra
Muitos pensam que é o fim
Mas não é aí que se encerra
Seria uma falha divina
Se dessa forma ocorresse
Ninguém seria punido
Pelo crime que cometesse
O mundo seria um caos
Valeria a lei do mais forte
Que quando fosse acuado
Causaria a própria morte
Assim estaria fugindo
Da punição merecida
Trocando o acerto de contas
Pelo fim de sua vida
Felizmente na Justiça Divina
Não é assim que ocorre
Ninguém escapa impune
Só porque seu corpo morre
A vida segue no além
A morte é um simples portal
Não se mata a consciência
O espírito é imortal
Ao livrar-se da matéria
E ter a “visão ampliada”
A criatura lamenta
Sua infeliz “empreitada”
Compreende finalmente
O quanto se equivocou
Recebe então “nova pele”
Para colher o que “plantou”...
 
Pedro Martins - 20/10/2011

Mesmo para as pessoas que não acreditam que a vida continua fica sempre um ponto de interrogação. Assistimos diariamente as barbaridades que o "ser humano" faz com seu semelhante de forma covarde e gratuita e a justiça dos homens falha pela corrupção dos valores de seus representantes que cometem absurdos de julgamentos chegando quase a ponto de condenar a vitima ao invés do algóz. Não devemos lamentar, mas acreditar que quando observamos as desigualdades sociais que existem está aí a prova da Justiça Divina...(para refletir) Comentários sempre serão bem vindos, fiquem à vontade...

PItangueiras, logo após escrever o poema "A MORTE", publicado neste site

Pedrinho Poeta - Pitangueiras-SP-
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