Melhor não te lembrar agora

Na meia luz em que me encontro

E na cisma do confronto

Melhor esperar a aurora

 

Não há lucidez no preto e branco

Que adorna os pensamentos

E desloca os sentimentos

Para a beira do barranco

 

Melhor te lembrar mais viva

Na maviosidade da tua essência

Que neutraliza a consequência

Da coerência adormecida

 

Melhor te lembrar mais tarde

Não agora aos pedaços

E no colorido escasso

Do amor que arde