Hoje como ontem o meu amor continua.
Água pura me corre nas veias,
pétalas lançam-se às minhas narinas
ligando uma luz no meu olhar.
Do passado restam cinzas
de um fedor esquecido.
O poço da solidão verteu,
salvei-me do anonimato.
Por mim alguém sorri!
Agora sim, percebo a alegria
total, o feliz depender
do olhar do outro.
E porque te amo, Fátima,
minha passagem ao eterno,
dedilho letras rosadas
para tu não leres,apenas saberes.
Zé
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