SONHOS
 
 
Sigo a vida colhendo a lã e pequenos galhos;
Construindo o ninho pra me aquecer do frio,
Pra olhar pela janela da solidão,
Os movimentos lá fora.
Enquanto, ansiosamente espero por você,
Doce alma gêmea.
 
Deixa-me dormir meu demorado sonho;
Não bata em minha face ferida;
Acordar com dores é muito ruim,
Mas acordar com sua generosidade é bem melhor,
Pois é a mais pura das realidades.
 
Sara-me com ervas e beijos;
Afaga-me com abraços;
Mata minha fome com teu queijo;
Mostra-me a verdade com tua luz;
Incendeia-me com teus desejos;
Enxugue minhas lágrimas, enquanto adormeço
Em doces sonhos verdadeiros.
 
 
 
Marivaldo Pereira Souza
 

Marivaldo Pereira Souza
© Todos os direitos reservados