Na terra, há muitos valores...
Riquezas, talvez sem igual
Amigos, falsários, doutores...
Corações que praticam o mal
Com palavras, meiguice e ternura
Olhares de amor e paixão
Buscam sempre a alma pura
Prá lançar na escravidão
As presas se entregam inocentes
Aos ladrões de coração
Revelam que são mesmos carentes
Por viverem na solidão
Quem sabe a rotina, culpada...
Por tamanha inquietação
Sem escudo, sem lança ou espada
Caem sempre numa prisão
Lá dentro, reconhecem que os amores
Dos sentimentos perdidos, enfim...
Enganados pelos salteadores
Clamam por DEUS, ... ai de mim...
Quanta vida despediçada
Sentimentos de feridas mortais
São bocas que vivem caladas
Por crueldades vitais...
Oh! corações tão desalmados
Que brincam com o sentimento alheio
Serás eternamente culpados
A justiça usará o arreio.
São Paulo
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