Trago comigo suas teses lamentáveis
De direito à propriedades intelectuais
Dum sentimento humilde e honesto.
! Pena, que não são palavras sinceras !
Julgo por mim seus defeitos infantis
Se achar que não é comum perdoar
Já que não posso pegar as mágoas
Esquecidas e apagá-las de sua memória.
Trago comigo os estragos permanentes
De suas eterna censura de bom censo
E penso que de fato você é perfeita.
! Pena, que são apenas opiniões discretas !
Descubro em mim o segredo da sorte
Pergunto-me se quero realmente jogar,
Jogar fora todo meu inútil tesouro perdido
No mar de escurar águas tingidas pelo azar.
Não tenho mais todo o tempo do mundo
Para decidir entre o certo e o errado,
Entre o escuro fatal e a luz videira,
A cegueira da morte ou o segredo da sorte.
Não tenho mais como julgar suas teses
Mas se forem palavras sinceras em meio
À tantas deformidades, estarei seguro
Em minhas opiniões dicretas, ISTO SE TIVER SORTE.
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