Saudade das árvores
Que margeavam a estrada
Que lhe davam mais vida
Tornavam a viagem mais emocionante...
Interessante!
Saudade do velho carvalho
Que margeava a minha caminhada
Que tornava a minha vida mais colorida
E dava fruto e sombra, sombra ao fruto
Assusto?!...
Frutos de carvalho?
Sim, sou fruto de carvalho!...
Hoje, minha caminhada é como a estrada
Sem as árvores que davam vida, vida colorida...
Ferida!
Eu quero a velha árvore de carvalho!
A firmeza da sua estrutura
O frescor da sua sombra
O aconchego da sua doçura...
Tão pura!
Onde está a minha árvore de carvalho?
Tão protetora
Tão firme
E, ao mesmo tempo,
Tão fágil!
Como as árvores que margeavam a estrada
A velha árvore de carvalho que margeava a minha caminhada
Hoje, sem vida, é cinza
Hoje, sem vida, é pó...
Ah! Meu Deus, que dó!
De carro na Rodovia Presidente Dutra, onde passei muitas vezes ( em criança e adolescente) com minha avó, quando ela ia a Cachoeira Paulista, cidade em que nasceu. Naquela época, ficava encantada com a beleza do "retão de Resende", cheio de árvores. Passando hoje, não vi as árvores (foram cortadas) e nem a minha avó (Ismênia de Magalhães Carvalho) estava mais comigo! Tudo parecia mais triste! Pensando e sentido falta das árvores e da minha avó.Resende, 07 se setembro de 2011
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença