vida no sertão
          
Não da para imaginar
As dificuldades da vida lá no sertão.
A labuta do dia a dia,
Mas o caboclo  não desiste
É de doer o coração.
O sol impiedoso arranca suor racha o chão.
O sertanejo lavra a terra
Pra tirar seu sustento caleja as mãos.
O suor escorrendo no rosto
Goteja some no chão.
Com a esperança de dias melhores,
 Sorriso tímido na face aparece.
Faz tudo com tanto amor
Que até parece uma  prece.
Deus abençoe estes caboclos
Que com amor e coragem lavra a terra.
Tira o sustento da família,
E nunca esmorece.
 
                        C. Dourada 10/09/2011

 

VALDIR A. SILVA
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