SONETO DO AMOR PRÁTICO


SONETO DO AMOR PRÁTICO
Podes guardar minhas cartas apaixonadas,
Molhadas das lágrimas que nelas derramei.
Lembranças de quanto por ti amor chorei,
Minha dor em frases sofridas, alinhavadas...
 
Conserve no teu coração os bons momentos,
Que juntos apaixonados, felizes passamos,
Cada beijo, cada doce carícia que trocamos,
Cada demonstração dos nossos sentimentos...
 
Não podemos devolver o tempo perdido,
Nem as pequenas lembranças de amor!
Guarde as tuas! Guardarei com minha dor...
Os teus presentes! E te rogo encarecido...
 
Uma única coisa, por favor, te pedirei:
“-Devolve os mil reais que te emprestei!”
Pedro Paulo da Gama Bentes-07/09/2011
Este soneto, eu o fiz lembrando de outro soneto com a mesma idéia que ouvi, recitado em 1955, em Volta Redonda pela poetisa e escritora Mafalda Busato... Os versos eram outros mas a idéia básica a mesma. Terminava com o apelo:” Devolve os vinte mil réis que te emprestei!”. Se alguém conhecer ou souber o autor me informe. ([email protected])
 
 

Pedro Paulo da Gama Bentes
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