O sono e a morte no contexto filosófico da vida

O sono e a morte no contexto filosófico da vida

“Ao adormecer o individuo perde o sentido material
da vida física e mental; o sono nada mais é do que
pequenos espaços entre a vida real e a vida póstuma”.
 
“Ao despertar do sono da morte o individuo nada mais é
do que um simples (visitante) saído de uma caverna
escura; reconhece o lugar onde esta porque na sua memória
estão gravados os traços originais da sua trajetória enquanto
ainda possuía a razão antes do adormecer”.
 
“ Na solidão da morte noturna a dor é ( liquidificada),
o tempo é (efêmero) e os sonhos reproduzem o passado,
mas eis que quando recobramos a consciência e despertamos
do coma induzido o pensamento vem à tona e tudo
se (solidifica) novamente”.
 
“O (eu) diurno difere-se do (eu) noturno na medida em que vamos
tomando consciência de que a vida tem dois pólos distintos;
um é aquele que nos permite avaliar a vida pelos sentimentos
derivados da razão quando amanhecemos, o outro pela ilusão
contida nos sonhos quando ainda estamos adormecidos”.
 
“O sono é a pré-condição que a vida nos impõe para irmos
de encontro ao abismo vazio da morte”.
 
“Na vida comum, os indivíduos experimentam apenas
a periferia de si mesmos”.
 
(O sono é a personificação da morte)


O texto é oriundo de estudos sobre o ímpeto
dos indivíduos em relação aos acontecimentos
que permeiam o sono e a morte no contexto
filosófico da vida, extraído do livro;
(A filosofia do século XX) de (Reno Bodei).
 
Obs. Esta é uma obra sobre a qual assumo total
responsabilidade tanto no âmbito interpretativo,
didático e no conteúdo da publicação.
 
 
 

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Jose Aparecido Botacini
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