Maldito frio
Que congela pés, nariz e mãos
Mas não consegue sequer
Esfriar meu coração
 
Maldito frio sua brisa soprou forte e longe,
Foi lá no Rio Grande do Norte... no sertão,
E no meu amor fez um estrago,
Congelou seu coração,
Porque não congela o meu?
Assim não sentiria a dor da separação
 
Maldito frio, além de não esfriar meu coração,
Ainda usa meus olhos
Para justificar chuvosa estação
 
Noite fria
Depois do desabafo,
Faz-me um aconchego, me embala
Me acaricia,
Me deixa ficar quietinha,
Chorar baixinho
E dormir em seus braços.
 
Rio de Janeiro , 29.06.2011 – 3:00 hs da madrugada
 

Ildérica Maria de Souza Nascimento
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