O amor eterno, a confiança resistente e a mão segura eu vim a ferir
Peço que o bálsamo do perdão cicatrize tuas feridas,
Pois minhas desculpas tantas vezes repetidas perderam seu valor
Restou-me a crença no tempo,
Que com o ditado me contento, espero que um dia há de passar
Suas lagrimas feito punhais em meu livre peito
Remetem as lembranças do meu amargo erro
E o tormento volta a me rondar.
Eu aluno da vida, errante humano
Honro-me de poder aprender com o plantio não vingado
Faço votos de adubar bem o campo e colher no momento exato.
Em meio a essas lições dadas, procure apagar as magoas,
Que de nada mais servem, se não flamejar
O coração leve e o bom conviver são de melhor serventia, vem a calhar.
Ana Julia Artur Bolato
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