Ser preso em minhas próprias correntes,
Ser punido pelos erros acertados que cometi.
Aprender com a prática errada,
Ser feliz no acerto posterior que vivi.
 
Chorar e sofrer em noite escura,
Amargurar-me no susto da clausura,
Arrepiar-me no fim de tudo,
E me acalmar quando vejo luz real.
 
Luz bela que guia meu mundo,
Céu que me dá prazer de viver,
Constrói o caminho que me tira da dor.
Dá calor e amor para este pobre ser.
 
Agora já me faço acordado,
Ofegante e suado,
Jogando o cobertor no chão,
E sorrindo por sentir seu amor comigo,
Neste acelerado coração.

Jonathan Cunha
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