Mantra, Tantra... Saudade

Mantra, Tantra... Saudade

 
Você e eu
Que em devanágari fomos escritos
Vivemos Mantra, Tantra religioso poema
Em filosofia desrepressora
Que ora me traz saudade
Como agora.
 
Você e eu
Que fomos Mantra, Tantra sílaba-dois
Escrita urbana dos deuses
energia a adormecer ou despertar 
Que como agora
Faz atual a saudade de outrora.
 
Você e eu
Litúrgico sânscrito na desordeira modernidade
Não fosse língua morta, morte em nós
Salve matriarcal devanágari
Que de saudade
Fez a dança e o toque algoz.
 
E como é sua saudade?
É Mantra, Tantra Asa To Ma?
Caminho da escuridão para a luz
Da morte para a imortalidade
É assim sua saudade?
É assim minha saudade!

Budhi-Manas... Esperar dói. Esquecer dói, mas não saber que decisão tomar é o pior dos sofrimentos!

Goiânia, 03.07.2011 - 11h45m

Emy Margot Tápia Alvear
© Todos os direitos reservados