Outonais
[Ilustração não carregada]O outono morria,
delirava, ausente...
E o resto da alegria,
contava as horas
ao fim do dia.
E na estrada
seguindo recortes
dos meus passos
tateando à procura
do não sei...
Meu olhar soturno,
arrastando o silêncio...
Da imaginação, pedaços!
“ só ficaram as lembranças”
- tão fracas !

Era uma tarde de outono...morna...
E as lembranças, como folhas caindo ao fim do dia
Nos ultimos raios de sol, refletiam
e na imaginação a saudade
contínua, sem trégua...
Então escrevi a poesia...
E o coração se acalmou, meio dolente
meio reticente, já sem forças pra reclamar...
As lembranças fracas, se foram
com os ultimos raios de sol... Porto Alegre
10/10/2005
- 7 comentários
- 793 visualizações neste mês
-
- sob licença creative commons
-
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença