Esconde-se, detrás de um homem mouco,
Um outro, de neanderthal;
Bem anterior ao das cavernas.
De olhos esbugalhados por tuas pernas,
À meia distância, passando mal
E sôfrego morrendo, quase, aos poucos.
Os pensamentos espargem soltos
A mil por hora zunem na mente
Que nem condutores de voz.
A libido planeja a fuga do algoz,
O fôlego, a carne e a vida mormente
Podem com os sentidos submersos em gozo.
Curitiba, 07/10/2005
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença