Hoje ja comentei alguns poemas deste site e nem pensava em comentar qualquer um dos seus., porque ja fiz isso, quando me lembrei que em uma resposta que voce deu a um comentarista voce fala de um poema seu...Vila Joaniza. é engraçado a gente quer fazer uma coisa e acaba fazendo outra!
Mas porque Vila Joaniza? Tenho impressão que o Brasil, virou uma colossal Vila Joaniza, Tanto no sentido geografico e social, quanto no cerebral, no que se refere ao cérebro das elites, os detentores do poder que primam pela perpetuação dessa desgraceira toda.
Todo esse descaso enoja-me sobremaneira e eu não tou nem aí para aluno ou professor, ja que ambos são vítimas embora em proporções diferentes, Tou aí sim, e de forma contundente, pela espécie humana, que pode gerar aluno,pode gerar professor. ou pode não gerar coisa nenhuma.
Satura-me toda e qualquer escola, que não ensina a pensar, mas o que pensar e quando e como!
Chegamos ao paroxismo do grotesco e saiamos por aí afogados em grifes.
Ah, Vila Joaniza, eu te conheço muito bem, assim como conheço, a Favela do Buraco Quente, do Risca Faca, de Heliopolis...conheço tantas...nem sei os nomes, pra mim é tudo igual, com suas biqueiras e igrejas calhordas. Só a resistencia ativa, pode nos livrar desse embrolio!
Parece que é o crime é esse idéia estapafurdia do erotismo barato, ligado ao narco-tráfico, que alimenta a decadencia da raça humana.
Não é o que se lê, mas é como se lê, como se reelabora as leituras, que pode ou não, ser verdadeiramente civilizatório.
A grande crise, matriz de todas as outras, é a crise da percepção que está diretamente ligada a sensibilidade.
Vou parar por aqui...dependendo de sua resposta e interação, coloco mais lenha nesse inferno textual.
Valei-me são Deleuze, com toda sua tribo de anjos Artaudianos!