Paradoxos (Soneto)

Paradoxos (Soneto)

Teço versos coloridos
Outros em branco e preto.
Olhares deveras perdidos
Na retina nada de concreto.
 
A mão que afaga um rosto
Também feri o rosto alheio.
Tem sonhos que dão gosto
E outros que são tão feios.
 
A vida refestela-se de glorias
Pelas vitórias conquistadas.
A morte tem as suas retóricas
 
Quase sempre bem explicadas.
O ímpio macula a sua história,
Ao justo, honras em sua memória.  


Imagem da tela (paradoxo do tempo)

de Salvador Dalí,

 

 


 

 

Caros amigos, poetas (as) e leitores estarei ausente por alguns dias do site, estou saindo de férias para minha pescaria (anual). Já com saudades quero agradecer pelas visitas, ao sairem deixem um comentário ou uma simples critica. Abraços e um bjs no coração de todos. Até breve...
Jose Aparecido Botacini
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