NO PATÍBULO DA CRUZ
Um dia pelos lados do Egito
como uma toca traga o coelho,
se ouviu muita lamúria e grito
e o faraó foi tragado pelo mar vermelho.
Foi aberto como um portal a transpor o mar
o povo atravessava como numa dança
cantando hinos e todos querendo louvar,
no mar ferido qual peito por uma lança.
Foram caminhos árduos pelo deserto
aquele povo,muitos vestindo trapos.
Uma coluna de nuvens mostrando o caminho certo
mas qualquer um levava a Pilatos.
Na falta de pão, dos céus veio o maná,
o calor do dia compensava o frio da noite
a natureza como um berço fazendo o povo nina
mas mesmo assim foi ferida com açoite.
Em Canaã seus reis sofriam sob defesa
lutando contra forças que dos céus emanava,
mas mesmo assim o povo demonstrou frieza
como numa cabeça que com cana maltratava.
A este povo foi dado um cetro de realeza
mas o mesmo não soube usar seus pergaminhos,
demonstrando assim total pobreza
dando a um rei uma coroa de espinhos.
E veio dos céus exaltação, muito poder,
os raios solares pareciam com mais luz,
durante a noite clareava os montes antes do amanhecer,
mesmo assim foi levantado no patíbulo, uma cruz.
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