Do coreto qu’eu via,galante passar,
Coturnos alvos, ágeis e harmônicos
O regaço causava, ar de platônicos,
E cândidos, luzidos pareciam evolar.
 
E numa espiral, seu trajeto repetia.
Sáfaro qu’eu era, sentia o arquejo,
de face Campeche, eu todo adejo,
em frêmito choro, o rosto pendia.
 
E já enfadado, de eflúvios ávidos,
Sem argúcia e desprovido fadário,
a doudice dolente, de estro Eciário.
 
Mofinando, sem os teus lábios cálidos,
em lápides, estava a observar arrebóis,
nas fúnebres covas, e imundos lençóis. 
 

Sérgio Carvalho
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