Sangue inocente

Adormeci sobre as sombras da
esperança, descansei meu corpo em
sono profundo, sonhos intensos,
coloridos, esfuziantes. De
volta ao mundo real o (abutre)
faminto por sangue inocente aterrorizou 
o meu olhar. O sangue manchou
as calçadas e nós, perplexos, as lavamos
com nossas lagrimas e as enfeitamos
com (cruzes brancas) e flores coloridas.
Onde não há nada a não ser a doce
rendição aos apelos, as memórias
são desvelos... Se eu pudesse ao menos
encontrar as palavras certas para falar...
Mesmo assim a dor jamais ira se calar...
 
(Em memória às vitimas inocente
do (abutre) sanguinário).

Relutei muito em postar o texto, sobretudo pela violência do fato...
Jose Aparecido Botacini
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