Sem roupas, cortando o pulso da incerteza

Reproduzindo vermes

Que prolifera a mente,

A corcomer como micróbios

Sacrificando o corpo...

Sem dor..,

Despido, expulsando a barbárie

Que infestam a alma, o coração

Com goles de absinto

Assassinando nossos monstros,

Sem cortar em pedaços...

Sem ferir...

Desnudado, abro o que flui na alma

Repudiando os vícios verbais,

Apaziguando sem álibi

As paixões realizadas,

Vivendo tal como estou;

Nu.

Carlinhos White
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