Ao som do silêncio
Palavras emudecem minha boca,
Com muito esforço, a voz rouca
Diz uma palavra que ressoa,
Destoa, e com isso entoa
Um emaranhado de lembranças...
Tanta perseverança...
 
Esperança que não se esvai,
Se contrai, cai, mas nunca sai
De meu pensamento que, lento,
Aumenta o tormento, e na sua presença
Ainda temo algum constrangimento.
 
Com empenho, alcanço,
Uma teia de memórias tranço e
Assim avanço e tento...
Com muita seriedade...
Redescobrir nossa amizade
Que se perdeu em algum momento.

Luan Mordegane Pupo
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