crônica: ENFIM ALEGRIA NO ORIENTE MÉDIO

QUE HAJA ESPERANÇA PARA O ORIENTE MÉDIO 

Como foram reveladores estes levantes que estão acontecendo no Oriente Médio.
Como poderíamos pensar que lá existissem jovens e adultos com as mesmas ambições que as pessoas de qualquer outro país.
 
O que ouvíamos eram sempre de homens, jovens ou crianças/bomba que assim agiam por falta de perspectiva e ilusão, através de lavagem cerebral, dos radicais que prometiam paraísos para os mártires das suas causas.
 
Como é salutar saber que não é só o ódio que alimenta aquelas almas lá do outro lado do mundo e que há sim vida inteligente longe daqueles religiosos prepotentes e longe daqueles ditadores que sempre pousaram como infalíveis ou como aqueles sultões ou reis, cheios de mulheres, aviões e o que mais o mundo material pode propiciar a alguém.
 
Que caiam todos agora; estes que nunca olharam para o seu povo, nem procuraram dar cultura e igualdades de condições para os jovens crescerem na vida, se casarem, terem famílias, enfim aquilo que todos desejamos para a nossa vida.
 
Que tenham a possibilidade de serem regidos pelo amor, sentimento que para nós aqui de fora era sentimento inimagináveis que lá poderia existir.
 
Mulheres apedrejadas, filhas mortas por pais ignorantes, namorados que não podem nem pegar na mão. Pura idade média.
 
E nós ainda dizemos que tivemos ditadura. É melhor calarmos e pararmos de falar naqueles poucos mortos que quiseram ir para a mão armada, sem o aval do povo, e morreram pela ideologia deles aqui no Brasil.
 
Todos nós pagamos pelas nossas escolhas, coisa que lá, no mundo árabe, era impensável que houvesse, ou seja, ter escolha.
 
Que bonito ver o povo pacificamente sair às ruas, como agora no Egito e no passado no Brasil e vencer aqueles “Kadafis” e seus filhos ignorantes e insensíveis como os país.
 
Foi bom ver que não é só o ódio e a indiferença que existe por lá e que existe sim uma população silenciosa que anseia como todo mundo por um mundo melhor, por uma vida melhor.
 
Que caiam todos os ditadores que acham que sabem o que é melhor para os seus povos, como se esses fossem incompetentes para gerirem seus destinos.
 
Todo povo tem que estar liberto para fazerem as suas escolhas, mas tenho certeza que cairá o poder destes que só querem alimentar o ódio contra terceiros para se eternizarem no poder.
 
Ódios contra os Judeus, ódios contra os americanos, ódios entre suas etnias, ódios contra a sociedade de consumo (não seria inveja?), ódio contra o capitalismo (idem?)
 
O sentimento mais próximo do ódio é a inveja. Esta normalmente está por traz das muitas violências, das muitas intifadas e de muitos atos de terrorismo.
 
A impressão que se tinha é que o mundo árabe não sabia fazer outra coisa do que criar violência, mas agora estamos vendo que o que a maioria quer é realmente ser feliz, longe dos seus algozes, como todo mundo.
 
Querem ter paz. Querem ser felizes e que o sejam.
 
Que as bombas sejam só de chocolates.
 
Chega de promessas que se morrerem pela “causa” terão setenta virgens no outro mundo.
 
Por um lado uma castração total e um povo sem nenhuma esperança e por outro lado dizendo que terão um monte de virgens e castelos do lado de lá.
 
São as mesmas promessas que alguns pastores ou padres falam aqui nos velórios, sem nem terem conhecido os falecidos e já dizem “que nesta hora ele ou ela já estão segurando a mão de Jesus”. É ruim heim? Como se o ser humano que é espírito pudesse chegar ao mundo do divino. E ainda com todos os seus defeitos que normalmente levam daqui.
 
Não é difícil imaginar que em um ambiente tão castrador e sem perspectiva de vida para os jovens lá no Oriente não é tão difícil achar voluntários para se explodirem.
 
Conversando com um amigo de origem síria ele comentou que esta derrubada já deveria ter acontecido quando houve a derrubada do muro de Berlim, ou seja, o mundo árabe já deveria estar livre das tiranias também há muito tempo é o que muitos fora do Brasil gostariam.
 
Mas tudo tem a sua hora e que esta seja bem aproveitada e sem muito sofrimento para estes povos que amadurecidos estão indo para as ruas.

Isto acontecendo, que é o que esperamos, não haverá mais espaço para as chamadas “guerras santas”, pois não existe guerra nem morticínios que se possa dizer que seja santa.
 
Onde há ódio e violência não há santidade.

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“Livre é só o ser humano que vive nas Leis de Deus! Assim, e não diferentemente, ele se encontra sem pressões nem restrições nesta Criação. Tudo o auxiliará então, em vez de lhe obstruir o caminho. Tudo o ‘servirá’, porque ele de tudo se utilizará de modo certo.” Abdruschin, Na Luz da Verdade - graal.org.br


 
 
 
 

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