Me empresta as asas do seu verso,
Que eu vou mais longe com você.
Você me pede o que eu te peço:
Quer que eu te leia, e eu quero ler!
Então me empresta a poesia
Que ao ser escrita, te descreve:
Ao que é eterno ela abrevia,
E faz sem-fim ao que era breve;
E no infinito tão conciso
Do seu talento, eu te desvendo,
Eu te conheço: que prazer!
Eu te absorvo, e te preciso,
E me completo, enfim, te lendo:
Me empresta um pouco de você.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença