De todos os vícios que tenho na vida

Você me liberta mas é uma prisão

Coloca-me em transe  e me leva as nuvens

Vicia o meu corpo e o meu coração

 

Você é meu ópio,  a droga diária

Que aspiro sedento de prazeres mil

Injeto na veia teu cheiro de rosa

Inalo-te e deliro num gozo febril

 

Estou dependente da droga sublime

Que me entorpece e me faz viver

Procuro a antídoto, procuro a cura

O vício é a cura, a cura é você

Josélio Borba Ferreira
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